A telemedicina é uma tendência que vem ganhando destaque no cenário da saúde, trazendo consigo a promessa de democratização do acesso aos cuidados médicos. Só no Brasil, foram realizadas mais de 7,5 milhões de consultas via telemedicina entre 2020 e 2021, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital.
Essa modalidade de atendimento se refere à prestação de serviços de saúde por meio de comunicação digital, como videochamadas, mensagens e aplicativos, permitindo que pacientes e médicos interajam à distância.
Nesse sentido, essa possibilidade ganha ainda mais relevância no país, visto que os médicos não estão distribuídos de forma igualitária em todas as cidades e estados. De acordo com a Demografia Médica de 2023, enquanto a razão de médicos na capital Vitória (ES) chega a 14,49 por mil habitantes, em Macapá (AP) é de apenas 2,12 médicos por mil habitantes.
Para Richard Rivière, cofundador e CEO da empresa Versatilis System, uma das vantagens mais evidentes da telemedicina é o acesso universal aos cuidados de saúde. “A eliminação de barreiras geográficas permite que pacientes em áreas remotas ou carentes de recursos obtenham consultas médicas de qualidade. Isso é particularmente relevante em regiões onde a infraestrutura de saúde é limitada, contribuindo para reduzir as disparidades no atendimento médico”, afirma Richard.
Além disso, a telemedicina também pode resultar em uma redução dos custos operacionais. Segundo um estudo da Journal of Health Economics, o uso dessa tecnologia possibilitou que o custo total do atendimento fosse reduzido em 7% para todas as idades e em 9% especificamente para a população adulta.
Em emergências, o mesmo estudo citado acima demonstrou que a telemedicina desempenha um papel fundamental ao reduzir a procura por atendimento de urgência. Com as análises, demonstrou-se que a utilização de salas de emergência foi reduzida em 24,1% e a procura por atendimento de urgência diminuiu em 11,3%.
“A democratização da saúde por meio dessa ferramenta já é uma realidade tangível, mas é necessário cautela, especialmente em relação à segurança. Por isso, a recomendação é utilizar uma plataforma de telemedicina segura, confiável e feita especialmente para a área médica”, complementa Richard.
No Brasil, dados do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), em parceria com a Umane, mostram que o orçamento para saúde digital cresceu 50,6% entre 2013 e 2023, o que consolida cada vez mais a adoção da telemedicina e demais tecnologias relacionadas, como o prontuário eletrônico.
A proposta é que essa prática não apenas represente uma revolução na forma como as pessoas recebem cuidados médicos, mas também um passo significativo em direção a uma sociedade mais equitativa em termos de acesso à saúde.
Para mais informações, basta acessar: https://www.versatilis.com.br/.
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