Em um momento de emergência, cada segundo conta. Em São Paulo, o tempo médio de atendimento do Corpo de Bombeiros a uma ocorrência de incêndio é de 17 minutos. No entanto, a distância e o trânsito podem estender esse tempo. É nesse cenário que a brigada de incêndio do condomínio se torna um recurso vital. Mais do que uma exigência legal, ela é a primeira linha de defesa, atuando pela segurança de todos até a chegada do socorro especializado.
Ter uma brigada de incêndio não é apenas uma obrigação de empresas; condomínios também estão incluídos nessa determinação. É fundamental que síndicos mobilizem funcionários e moradores para participar de treinamentos anuais, garantindo que todos estejam preparados para agir em uma emergência.
A brigada de incêndio é um grupo de voluntários — moradores e funcionários — treinados para controlar situações de risco e combater incêndios. Essa equipe é responsável por guiar os ocupantes para locais seguros (rotas de fuga) e, se necessário, iniciar o combate ao fogo com os equipamentos adequados.
Para que essa equipe atue com eficácia, são necessários treinamentos práticos e teóricos anuais, ministrados por instrutores credenciados. Além disso, a brigada deve estar regulamentada pela Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros do estado e seguir as normas da NBR 14276 da ABNT e da NR 23 do Ministério do Trabalho. A renovação anual do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) também exige a comprovação da existência e treinamento da brigada.
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Manter a brigada de incêndio exige atenção às normas, legislação, e um esforço contínuo para engajar moradores e funcionários, assegurando a segurança de todos e a regularização do condomínio.
Um dos maiores desafios para o síndico é conseguir a adesão dos moradores aos treinamentos da brigada de incêndio em condomínios. Para ajudar nessa missão, confira 7 dicas essenciais:
A brigada de incêndio é responsável por diversas ações, desde o combate inicial ao fogo até a evacuação segura dos moradores e a prestação de primeiros socorros. Para isso, o síndico deve contratar empresas credenciadas que ofereçam treinamentos práticos e teóricos, incluindo o uso e a manutenção de equipamentos como extintores e mangueiras.
Não é incomum acompanhar no noticiário casos de incêndio em condomínios. Seja por descuido de moradores ou falhas técnicas, o fato é que muitos deles poderiam ser evitados.
Para comprovar isso, o engenheiro manutencista Felipe Lima apresenta neste vídeo algumas dicas para prevenir tais acidentes. Assista:
Para montar a brigada, alguns critérios básicos são observados na seleção dos candidatos, como ser morador ou funcionário, ter boa condição física e saúde, ser maior de 18 anos e alfabetizado. Contudo, o grande desafio é a mobilização de todos.
O número mínimo de brigadistas varia conforme o uso e a população do imóvel. Em São Paulo, por exemplo, edifícios residenciais exigem 80% dos funcionários treinados e pelo menos um brigadista por andar. O treinamento é anual ou sempre que houver mudança de 50% dos membros.
Organização da Brigada:
Em condomínios residenciais, a praticidade muitas vezes supera a formalidade. O brigadista de cada andar é essencial para orientar a evacuação e verificar as condições dos equipamentos de segurança, reportando qualquer irregularidade ao zelador e ao síndico.
Morar em condomínio implica em uma rotina coletiva. Participar da brigada de incêndio é uma forma de contribuir ativamente para a segurança de todos e a prevenção de acidentes. Além de ser uma causa essencial, a sua participação é crucial para que o condomínio cumpra a legislação e renove o AVCB.
Converse com outros brigadistas, entenda a rotina e informe-se. Lembre-se que funcionários também devem ser brigadistas, unindo forças com os moradores. Ao se juntar à brigada, você não apenas garante a segurança do seu lar e dos seus vizinhos, mas também contribui para manter o condomínio dentro da lei.
Participe, fiscalize e ajude a construir um ambiente mais seguro para todos!
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