Carros elétricos e o eletroabastecimento em condomínios

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Carros elétricos e o eletroabastecimento em condomínios, uma inovação que vem ganhando adesões de síndicos e moradores preocupados com a preservação da natureza.


Em meio ao maior desafio mundial de saúde pública da nossa geração, que impôs o confinamento de ao menos metade da população mundial, pipocaram pelo planeta imagens da natureza em processo de regeneração – como as águas cristalinas em Veneza, na Itália – da mesma maneira como surge um novo coro promovido por especialistas e pessoas engajadas com sustentabilidade: o que precisamos fazer para continuar a ver notícias como esta?


As pandemias são duras, mas sempre trouxeram aprendizados. O simples ato de lavar as mãos, por exemplo, nem sempre foi estimulado. A verdade é que apenas em 1847 o médico húngaro Ignaz Semmelweis (1818–1865) comprovou a eficácia dessa prática que, anos mais tarde, durante a gripe espanhola, passou a ser incorporada pela população.


E, se a pandemia de 1918 introduziu a prática de lavar as mãos, quais os ensinamentos que o Covid-19 nos trouxe? E em relação à mobilidade em nosso País? Precisamos rever a pauta da mobilidade urbana e a perspectiva pela qual ela tem sido estruturada. Trata-se de uma mudança de prisma: colocar os cidadãos no centro do debate, em vez dos meios de transporte. Esse é um desafio a ser encarado por governo, empresas e sociedade. A revisão de políticas públicas também é fundamental.


Desde o planejamento de bairros autossuficientes até o incentivo à eletrificação veicular. Sobre esta última, é fato que o programa Rota 2030 já vem melhorando o cenário desde o final de 2017, propiciando, entre outros pontos, redução de até 2% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros elétricos e híbridos, em razão da melhora na eficiência energética e consequente descarbonização da frota.

O Eletroabastecimento em outros países


Contudo, temos um longo caminho para nos aproximar de países mais avançados no tema. Para não ficarmos nos exemplos mais óbvios das nações nórdicas ou da Holanda, vejamos o caso do nosso país irmão, Portugal: o governo federal lusitano realizou investimento equivalente a R$ 3 bilhões entre 2018 e 2020 em infraestrutura de eletroabastecimento, construindo uma malha de 2.400 pontos públicos de carregamento.

A Solução


No que se refere às novas práticas empresariais, as montadoras de veículos que hoje produzem respiradores persistirão na atitude socialmente lucrativa quando o turbilhão passar ou vão retornar à velha prática da busca incessante pelo lucro a qualquer custo? Uma grande montadora quando lançou seu carro elétrico com pré-venda anunciada de R$ 175 mil. Com o sucesso de vendas, aumentou o valor do veículo em 20%.


Cabe a ressalva de que o problema não está restrito às automotivas ou a exemplos de práticas de mercado antiquadas. Até entre marcas bem intencionadas, que resolvem contribuir genuinamente com o desenvolvimento sustentável, faltam projetos centrados na necessidade real das pessoas. Exemplo das iniciativas dos patinetes e bicicletas.


Muito embora sejam louváveis e tenham feito bastante barulho, essas ações resolvem apenas a dor da de uma população que se desloca, em média, 44 quilômetros todos os dias. São muito mais de 2 horas de deslocamento médio; porém, aquelas alternativas solucionam apenas o problema dos últimos 10 minutos da jornada.

Novas necessidades


Foi Durkheim – David Émile Durkheim (1858–1917), sociólogo – quem discorreu sobre o impacto do grupo sobre o indivíduo. O que ele não previu era que, após pouco mais de 100 anos de sua morte, seria bem mais difícil compreender esse impacto, com a transformação digital e as redes sociais. Apesar do contexto complexo e agravado pela crise, existem crenças atuais compartilhadas por grande parte da população.

A principal delas, o mantra – ‘quem pode ficar em casa’. Essa experiência de home office forçada veio a se tornar uma alternativa viável para muitos dos segmentos da sociedade.

Carros elétricos uma opção sustentável


No mínimo, pode contribuir para a mitigação de CO² no trajeto diário de casa ao trabalho. Para aqueles que não possuem escolha, fica a dica pelo transporte público ou um carro elétrico.

Veja matéria publicada pela CNN sobre o aumento de eletropostos no Brasil e facilidades do App da empresa Tupinambá.

Se na última grande pandemia mundial aprendemos a importância de lavar as mãos, que desta vez a lição seja manter a melhora dos indicadores de qualidade do ar e fazer as pazes com a natureza.

Hoje existe um incentivo e uma nova necessidade também em condomínios de ter carregamento elétrico pra quem já optou e entendeu as vantagens de ter um carro elétrico. A Tupinambá Energia, umas das pioneiras neste segmento oferece estes serviços de implantação de carregamento elétrico em condomínios de todos os padrões.

Leia também o artigo – Infraestrutura e o futuro do eletroabastecimento

Por: Redação

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