Coleta Seletiva Pública em Condomínios de São Paulo

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Coleta seletiva pública: é possível a implementação da coleta seletiva nos condomínios com apoio da Prefeitura de SP que pode ajudar a enfrentar algumas dificuldades, como a resistência dos moradores e a falta de estrutura adequada. Porém, com a colaboração de todos, é possível superar esses desafios e promover uma gestão de resíduos mais sustentável e consciente.
Coleta Seletiva Pública

Coleta Seletiva Pública

A coleta seletiva é uma prática essencial para promover a sustentabilidade e reduzir o impacto socioambiental nas grandes cidades, como São Paulo. Com mais de 50 mil condomínios na capital, é necessário que cada um faça sua parte para garantir um futuro mais verde e limpo para todos.

O objetivo deste artigo é fornecer um guia prático para implementar a coleta seletiva nos condomínios de São Paulo. Vamos explorar os benefícios e desafios dessa prática e fornecer dicas e informações úteis para ajudar os síndicos e moradores a implementar e aprimorar programas de reciclagem em seus condomínios.

Para apoiar a importância da coleta seletiva, é importante destacar que São Paulo produz cerca de 20 mil toneladas de lixo por dia, com 12 mil toneladas provenientes apenas de domicílios. Além disso, a cidade é responsável pela geração de 10% do metano do estado e é considerada uma das maiores produtoras de microplásticos do país.

Com esse cenário em mente, é fundamental que cada condomínio faça sua parte para reduzir esses impactos ambientais e contribuir para um futuro mais sustentável. A seguir, vamos apresentar um guia prático para ajudá-lo a implementar a coleta seletiva em seu condomínio.

Fontes:

A Importância da Coleta Seletiva em Condomínios

A cidade de São Paulo produz uma grande quantidade de resíduos diariamente, o que representa um grande desafio para a gestão pública e a preservação do meio ambiente. No entanto, a coleta seletiva pode ser uma solução eficaz para reduzir a quantidade de lixo enviada para os aterros sanitários e promover a sustentabilidade.

Ao implementar a coleta seletiva em condomínios, é possível envolver os moradores nessa iniciativa e conscientizá-los sobre a importância da reciclagem. Além disso, essa prática pode gerar benefícios econômicos e sociais, como a geração de renda e empregos, e a diminuição dos custos com a coleta e transporte do lixo.

Dados e estatísticas comprovam a importância da coleta seletiva. Em São Paulo, por exemplo, a Lei 12.528/2007 obriga condomínios residenciais com, no mínimo, 50 habitações a implantarem a coleta seletiva. Além disso, estudos mostram que a reciclagem de materiais pode gerar uma economia de até 80% na produção de novos produtos e reduzir a emissão de gases de efeito estufa em até 90%.

Portanto, é fundamental que os condomínios se engajem nessa prática e sigam as legislações e regulamentos locais para garantir o cumprimento das normas e contribuir para um futuro sustentável para todos.

Fonte: https://blog.elastobor.com.br/dicas-coleta-seletiva-condominio/

Como Implementar a Coleta Seletiva em Condomínios

A implementação da coleta seletiva em condomínios é um processo que requer planejamento e engajamento de todos os envolvidos. Para que essa prática sustentável seja efetiva, é importante seguir alguns passos básicos:

  1. Comunicação e conscientização: O primeiro passo é informar e conscientizar os moradores sobre a importância da coleta seletiva e como ela pode contribuir para o meio ambiente. O síndico e os funcionários também devem estar engajados nesse processo.
  2. Identificação dos materiais: É importante identificar quais materiais são recicláveis e quais devem ser descartados como lixo comum. Isso pode ser feito por meio de cores diferentes nas lixeiras e placas de identificação.
  3. Estrutura adequada: É necessário providenciar as lixeiras específicas para cada tipo de material, como plástico, papel, vidro e metal, além de ter um local adequado para armazenar esses materiais separados antes da coleta. No caso de coleta seletiva que divide orgânicos e recicláveis, as lixeiras devem ser somente no tipo conteiner e são suficientes dois, levando em conta o tamanho do condomínio, sua capacidade em gerar lixo e periodicidade dos caminhões de coleta.
  4. Comunicação contínua: A comunicação entre síndico, funcionários e moradores deve ser contínua, com lembretes e instruções sobre a coleta seletiva. É possível também realizar eventos e palestras para reforçar a importância da prática.

É importante lembrar que a implementação da coleta seletiva nos condomínios pode enfrentar algumas dificuldades, como a resistência dos moradores e a falta de estrutura adequada. Porém, com a colaboração de todos, é possível superar esses desafios e promover uma gestão de resíduos mais sustentável e consciente.

Coleta Seletiva em Condomínios e Educação Socioambiental por Rosely Ruibal, Instituto MUDA.

Exemplos de Sucesso

Existem diversos condomínios em São Paulo que já implementaram com sucesso a coleta seletiva em seus prédios. Um exemplo é o Condomínio Summit Alto de Pinheiros, que teve o projeto Lello Recicla implantado há um ano e meio. O síndico, André Gomes Fazzolari, afirma que o treinamento oferecido pelo projeto teve adesão de 100% dos moradores e estimulou a cultura da sustentabilidade no condomínio.

Outro caso de sucesso é o Colégio Agostiniano São José, que recebeu o projeto Lello Recicla em 2016 e desde então já reciclou mais de 8 toneladas de materiais. Segundo a gerente de sustentabilidade do colégio, a coleta seletiva trouxe benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a comunidade escolar. Além disso, mais de mil famílias paulistanas vivem da reciclagem e esse número deve aumentar consideravelmente nos próximos anos.

Esses são apenas alguns exemplos de como a coleta seletiva pode ser implementada com sucesso em condomínios de São Paulo. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, a adoção desse projeto traz diversos ganhos e benefícios, como a redução de resíduos enviados para aterros sanitários e a geração de renda para catadores e cooperativas.

O Instituto Muda, responsável pela implementação do projeto Lello Recicla, afirma que em um processo que leva cerca de quatro a cinco meses de implementação, é possível observar resultados positivos, como a adesão dos moradores e funcionários, a melhoria da qualidade do material reciclado e a conscientização ambiental da comunidade.

Os depoimentos dos síndicos e moradores dos condomínios que já adotaram a coleta seletiva demonstram a eficácia e o sucesso desse projeto. Além disso, as empresas envolvidas nesse processo, como o Instituto Muda, oferecem suporte e treinamento para garantir a implementação e o bom funcionamento da coleta seletiva nos condomínios.

Portanto, se você se interessa em promover a sustentabilidade em seu condomínio, siga o passo a passo apresentado neste artigo e conte com a ajuda de empresas especializadas para garantir o sucesso da coleta seletiva em seu prédio.

Fontes:

Legislação e Diretrizes para Implementação da Coleta Seletiva em Condomínios

A implementação da coleta seletiva em condomínios de São Paulo é regida por legislações específicas que visam promover a sustentabilidade e a redução do impacto ambiental. Porém existem leis que são de abrangência nacional como as seguin tes leis:

Lei Nº 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS): estabelece diretrizes ligadas à gestão integrada e ao gerenciamento ambiental adequado dos resíduos sólidos, além de propor regras para o cumprimento de seus objetivos através da responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e sociedade.

Na prática, a PNRS define que “na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada aos rejeitos”.

Lei Nº 6.938/1981 – Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA): tratando-se de uma das mais importantes referências brasileiras relacionadas à proteção ambiental, a Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.

A PNMA estipula e define, por exemplo, que o Ministério Público pode propor ao poluidor ações de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, bem como a obrigação de recuperar e/ou indenizar prejuízos causados.

De acordo com a legislação, é dever dos síndicos, condôminos e moradores de condomínios seja comercial ou residencial, garantir a correta separação dos materiais recicláveis e orgânicos, bem como realizar a destinação adequada dos resíduos. Além disso, é importante seguir as diretrizes estabelecidas pelos órgãos competentes e se informar sobre as penalidades em caso de descumprimento.

Para garantir o sucesso da coleta seletiva em condomínios, é fundamental que os moradores estejam cientes de suas responsabilidades e que haja uma boa comunicação entre síndicos, funcionários e moradores. Lembre-se de sempre verificar e seguir as normas e diretrizes estabelecidas para promover uma coleta seletiva eficiente e contribuir para a sustentabilidade em seu condomínio.

Boas Práticas na Coleta Seletiva em Condomínios

Para que a coleta seletiva seja bem-sucedida em condomínios, é importante seguir algumas boas práticas recomendadas por especialistas:

  1. Mantenha a comunicação: é fundamental que o síndico e a administração do condomínio mantenham uma comunicação clara e eficiente com os moradores, explicando a importância da coleta seletiva e como ela deve ser realizada.
  2. Disponibilize informações: é importante que o condomínio forneça informações claras sobre quais materiais são recicláveis e quais não são, bem como orientações sobre como realizar a separação correta dos resíduos.
  3. Facilite o processo: disponibilize lixeiras e recipientes adequados para a coleta seletiva em áreas comuns, como a garagem e o salão de festas. Isso facilita para os moradores e incentiva a participação.
  4. Organize campanhas de conscientização: promover ações e eventos que incentivem os moradores a aderir à coleta seletiva, como palestras, oficinas e distribuição de materiais informativos.
  5. Inclua as unidades privativas: é importante que os moradores também realizem a separação correta dos resíduos em suas próprias unidades. Disponibilize lixeiras para materiais recicláveis nas áreas comuns do prédio.
  6. Estabeleça parcerias: busque parcerias com empresas e cooperativas de reciclagem, que possam realizar a coleta e destinação correta dos materiais recicláveis.

A adoção dessas boas práticas pode ajudar a tornar a coleta seletiva mais eficiente em condomínios, promovendo a sustentabilidade e reduzindo o impacto ambiental. Além disso, é importante sempre buscar se informar e atualizar sobre novas tecnologias e processos que possam contribuir para a melhoria da coleta seletiva em condomínios.

Coleta Seletiva e Sustentabilidade em Condomínios

A coleta seletiva em condomínios não só promove a sustentabilidade ambiental, mas também traz benefícios econômicos e sociais para a comunidade. Ao implementar práticas sustentáveis, como a separação correta dos resíduos, os condomínios estão contribuindo para a preservação do meio ambiente e para a redução do impacto ambiental da cidade.

Além disso, a coleta seletiva também pode gerar uma conciência socioambiental para os condomínios e seus moradores, através da venda dos materiais recicláveis para empresas especializadas. Dessa forma, o projeto de coleta seletiva nos condomínios pode trazer benefícios financeiros para todos os envolvidos nas cooperativas nos arredores destes condomínios.

Leia também – Coleta seletiva e 3 Outras Formas de Implementar a Sustentabilidade em Condomínios

Leia também – Sustentabilidade nos Condomínios: Papel do Instituto e do Grupo Muda

Outro aspecto importante é a conscientização sobre a importância da sustentabilidade e da reciclagem. Ao envolver os moradores nessa iniciativa, é possível promover uma mudança de hábitos e uma cultura de preservação ambiental, que se reflete não apenas no condomínio, mas também em toda a cidade.

Com a implementação da coleta seletiva em condomínios, é possível ver resultados positivos tanto para o meio ambiente, quanto para a sociedade como um todo. Portanto, é fundamental incentivar e apoiar iniciativas de coleta seletiva nos condomínios, para promover a sustentabilidade e garantir um futuro mais consciente e responsável para todos.

Programa de coleta seletiva pública em São Paulo: Como solicitar instalação de contêiner

O QUE É – É a solicitação de instalação de Contêiner para o descarte de resíduos recicláveis.

QUANDO SOLICITAR – Quando ocorre geração de resíduos recicláveis que podem ser destinados para a coleta pública.

PÚBLICO-ALVO – Toda pessoa moradora do município de São Paulo

TAXAS OU PREÇO PÚBLICO – Gratuito.

CANAIS PARA SOLICITAR

Eletrônico: Portal de Atendimento SP156.

Presencial:

  • Praças de Atendimento das Subprefeituras (consulte os endereços das Subprefeituras). Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
  • Descomplica SP (consulte os endereços das unidades). Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Telefônico: Central Telefônica SP156.

PRINCIPAIS ETAPAS

1) Solicitar o serviço por meio de um dos canais de atendimento da Prefeitura;

2) A ocorrência registrada no sistema é encaminhada para as empresas prestadoras dos Serviços de Limpeza Urbana para a análise de demais providências;

3) Você receberá a resposta da solicitação entre 3 a 5 dias;

4) O protocolo é finalizado.

Toda(o) cidadã(o) pode solicitar a instalação dos contêineres para a deposição de resíduos recicláveis, entretanto os mesmos devem ser instalados após verificação técnica do espaço e localização, em locais confinados.

NÃO PODEM SER INSTALADOS EM VIAS PÚBLICAS

TIPO DO CONTAINER – Contêiner Verde com rodinhas.

ÓRGÃO RESPONSÁVEL – Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de São Paulo – SP Regula
Fonte de consulta: Recicla Sampa de 15/06/2023

Coleta seletiva pública de lixo em São Paulo: como funciona

A coleta seletiva de lixo está presente em todos os 96 distritos de São Paulo, cobrindo cerca de 76% das vias da cidade. O serviço é realizado por duas concessionárias, a Loga e a Ecourbis, que contam com aproximadamente 6 mil funcionários e 842 veículos.

Coleta Seletiva Pública

Para saber os dias e horários da coleta seletiva pública de acordo com a região e bairros, consulte:

Loga atende os seguintes bairros:

Butantã, Casa Verde, Freguesia, Brasilândia, Jaçanã, Tremembé, Lapa, Vila Maria, Vila Guilherme, Mooca, Penha, Pinheiros, Pirituba, Jaraguá, Perus, Sé e Santana/Tucuruvi.

Pesquise sua rua AQUI

Para conhecer mais sobre a LOGA e suas ações acesse o site: www.loga.com.br/coleta-reciclaveis

Ecourbis atende os seguintes bairros:

Cidade Ademar, Aricanduva, Formosa, Carrão, Campo Limpo, Capela do Socorro, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Ipiranga, Itaquera, Itaim Paulista, Jabaquara, M’Boi Mirim, São Miguel Paulista, Parelheiros, Santo Amaro, Sapopemba, São Mateus, Parelheiros e Vila Prudente.

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Receba de forma gratuita contêineres de até 1000 litros com tampa e rodízios da Ecourbis.

As empresas recolhem os resíduos recicláveis nas residências e destinam prioritariamente para as 25 cooperativas de reciclagem habilitadas pela Prefeitura. Essas cooperativas ficam com 100% do lucro das vendas dos materiais, gerando renda para cerca de 940 famílias de cooperados.

Os resíduos remanescentes são encaminhados para as duas Centrais Mecanizadas de Triagem da capital, a Carolina Maria de Jesus e a Ponte Pequena. Essas centrais são operadas pela cooperativa habilitada Coopercaps.

Ao chegarem nas centrais, os materiais passam pelo processo de triagem, prensagem e pesagem. Em seguida, são comercializados pela cooperativa através de um leilão eletrônico.

De acordo com a resolução 109/AMLURB/2017, o dinheiro da venda dos recicláveis deve ser destinado para o Fundo das Centrais de Triagem Mecanizadas. Desse fundo, 50% do lucro das vendas deve retornar para as cooperativas habilitadas, para custear despesas com manutenção, triagem, equipamentos, espaço físico e veículos. O restante do fundo deve ser destinado para investimento em capacitação profissional e auxílio aos cooperados.

Leia sobre também sobre:

Em 2019, foram recolhidas cerca de 80,4 mil toneladas de materiais recicláveis em São Paulo. Esse número representa um aumento de 4,6% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram coletadas 76,9 mil toneladas.

A coleta seletiva de lixo é uma importante ferramenta para a preservação do meio ambiente e a geração de renda. Em São Paulo, o serviço está em expansão e vem apresentando resultados positivos.

Para ler mais no site da Prefeitura de SP – Acesse: AQUI

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Por: Redação